Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos

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Outubro 25th, 2020

Obras da Nova Ponte Metálica sobre o Rio Montepuez em Cabo Delgado

A estrada R698, troço Montepuez – Mueda com uma extensão de 216 km constitui uma alternativa à estrada N380, neste momento em obras de construção da ponte metálica provisória sobre o rio Montepuez, resultante do desabamento da ponte em betão de 210 metros, cujo desvio construido na altura condiciona o tráfego à cargas máximas de 15 toneladas e 28 toneladas pelo resto do troço entre o rio Montepuez – Oasse, devido a existência de um número elevado de estruturas hidráulicas que necessitam de reabilitação.

Durante a época chuvosa, o troço Montepuez – Mueda tem sido condicionado nas principais linhas de água dos rios Namikoe e Nihiro por falta de estruturas convenientes, onde com esta intervenção espera-se a circulação normal de cargas diversas segundo rege a legislação Moçambicana, impulsionando assim o desenvolvimento sócio-económico do país através dos mega-projectos em curso naquela região.

Segundo o Engº João Machatine, Ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, durante a sua visita de trabalho àquele ponto do país, referiu que a infrastrutura ora em curso terá uma capacidade de carga de 50 toneldas e o governo está empenhado em desenhar soluções mais consistentes e esta estrutura metálica para além de restituir as condições de segurança, conforto e capacidade de carga, irá comportar duas faixas de rodagem.

“O caminho crítico neste tipo de intervenção é o aprovisionamento das peças. Todas as peças chegaram, estão sendo cravadas estacas e soldados os pilares e depois seguirão as vigas transversais e longitudinais para logo colocar-se o tabuleiro e com este ritmo satisfatório, até 25 a 30 de Dezembro do ano em curso a obra estará integralmente concluída”. A  empreitada custará aos cofres do Governo cerca de 800 Milhões de Meticais.

Machatine, disse ainda que por ser uma infraestrutura vital ao desenvolvimento socio-económico, há interesse de algumas empresas que estão a operar naquela região nortenha em dar o seu contributo, estando a Total a liderar o processo de co-financiamento da ponte.

“É essa abordagem que queremos, que os utentes das infraestruturas possam comparticipar nas acções de construção, manutenção e reabilitação” terminou.