Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos

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Outubro 31st, 2020

A construção da Barragem de Mugeba poderá aliviar os eventos extremos – cheias e inundações

A construção da futura barragem de Mugeba, no distrito de Mocuba, na Zambézia, constitui um investimento crucial para reduzir o impacto dos desastres naturais cíclicos no Baixo Licungo, que é uma região hidrográfica que banha os distritos de Namacurra e Maganja da Costa, os mais afectados pelas cheias e inundações.

Esta barragem com uma importância estratégica para a economia daquela província, terá a capacidade de armazenamento anual de 658 milhões de metros cúbicos de água que vai garantir a provisão de água durante os 365 dias de forma controlada e segura, vai também ajudar no melhoramento do controlo e na gestão das águas para acções de desenvolvimento na bacia de Licungo, na irrigação de campos agrícolas, bem como na produção da corrente eléctrica para a população e o Porto de Macuse. O projecto está avaliado em cerca de 700 milhões de dólares norte-americanos.

O Ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, João Machatine, falando aos órgãos de Comunicação Social, referiu que há que explorar todas as cadeias de valores associadas à construção de infrastuturas quer de irrigação, escoamento e de transformação, no entanto, o Governo, ciente destes desafios criou uma equipe económica do nível Central para prestar mais atenção à província, pois ela é que conhece e sabe quais são as suas proridades.

“Nos referimos concretamente a questão de logística, da linha férrea, estradas de acesso e de infrastruturas de irrigação, neste caso, concretamente à construção da Barragem de Mugeba que constitui uma infraestrutura determinante para todo o sucesso que se pretende na componente económica e social da província. E também tem a parte da destruição das infraestruturas quando estamos perante cheias e de culturas sobretudo na baixa de Nante. Portanto esta barragem deve estar nesta abordagem integrada em que o governo está a trabalhar com as Autoridades Locais para a definição de acções de impacto imediato e por forma a não ser uma acção isolada”.