Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos

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Outubro 15th, 2020

Governo quer Acesso Equitativo à Água Potável

A vila sede do distrito de Liúpo, no litoral da província de Nampula, em Moçambique, passa a dispor de um novo Sistema de Abastecimento Água, desde esta quinta-feira, 15 de Outubro de 2020, com capacidade para abastecer mais de 30 mil pessoas.

O Sistema de Abastecimento de Água de Liúpo, orçado em cerca de 39 Milhões de Meticais financiados pelo Governo de Moçambique e o Reino Unido, está integrado no Programa Nacional de Abastecimento de Água e Saneamento Rural, (PRONASAR). O mesmo foi entregue aos residentes de Liúpo pelo Ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, João Machatine, e já beneficia 8,550 de um total de 28,611 habitantes.

João Machatine disse aos presentes que esta acção do Governo tem como fim último reduzir as assimetrias entre a zona rural e urbana.

“O desafio que existe é que o acesso a água deve ser equitativo. Portanto, não podemos ter no nosso país, cidadãos com acesso mais facilitado que outros. Então, este esforço e, várias iniciativas, visa exactamente eliminar as assimetrias no que diz respeito à provisão de água”, afirmou.

Aproveitou a oportunidade para apelar ao cumprimento das medidas de prevenção contra a pandemia da Covid-19, anotando que o novo sistema de abastecimento de água surge num momento oportuno, uma vez que a prevenção passa por uma higienização adequada.

“Mas o facto de termos água disponível não nos permite fazer uso inapropriado, por isso queremos apelar para que a usem de forma racional evitando o esbanjamento”, advertiu.

O apelo de Machatine estende-se aos residentes da capital provincial, Nampula, a braços com a redução de água na barragem sobre o rio Monapo, o que já levou o Fundo de Investimento e Património de Abastecimento de Água, (FIPAG), local a impor restrições.

O régulo Namicoio, autoridade tradicional máxima de Liúpo, agradeceu o esforço das autoridades para a promoção do bem-estar social, como expansão de redes sanitárias e escolares, pagamento de subsídios aos idosos entre outros. O líder também arrolou algumas preocupações das populações, particularmente a degradação de vias de acesso que a ligam a capital provincial aos distritos vizinhos, pouca disponibilidade de água nas aldeias e inexistência de uma agência bancária.