Depois de ter sido interrompida a circulação de pessoas, viaturas e bens na ponte sobre o rio Revúbuè que separa os distritos de Tete e Moatize na Estrada Nacional Número 7, devido ao desabamento, nesta Sexta-feira, 11 de Março, o Governo garantiu que tudo está ser feito para a retoma da transitabilidade naquela região dopais.

Recentemente, vários empreiteiros visitaram a ponte e posteriormente serão apresentadas ao Governo, através da Administração Nacional de Estradas, as propostas para intervenções imediatas, convista a retoma do trânsito das populações, enquanto em paralelo estarão a decorrer actividades para trabalhos definitivos, numa altura em que uma parte do material já se encontra em Tete.

Com a retoma do funcionamento em pleno da ponte, prevista para Julho do ano em curso, será melhorada a transitabilidade entre os distritos de Moatize e Tete e vice-versa, descongestionar a Cidade de Tete e a Ponte Samora Machel do tráfego pesado e vai facilitar a ligação rodoviária entre a cidade de Tete e a vila fronteiriça de Cassacatiza, através das estradas N7 e N9, bem como o tráfego internacional de e para a Zâmbia, aliviando a sobrecarga a esta estrutura.

Contudo, o Ministro das Obras Públicas Habitação e Recursos Hídricos, Carlos Mesquita acrescentou que, apesar da previsão de reabertura do trânsito, os automobilistas deverão passar a respeitar os limites de carga que serão estabelecidos, tendo sublinhado que neste momento, o executivo conseguiu firmar parcerias com a Marinha de Guerra por forma a disponibilizar embarcações, sendo que já foram alocadas duas para garantir a travessia de uma margem para a outra do rio, sem custos adicionais.

Durante a visita de trabalho, Carlos Mesquita deslocou-se para a região de Chimbonde, onde foram reassentadas as famílias afectadas pelas recentes intempéries que se fizeram sentir na região centro do país. No local o Ministro assegurou que o Governo está a trabalhar com vista a devolver as famílias as condições condignas, entre as quais terrenos com infra-estruturas básicas.